A ciência não tem explicação para tudo até o momento. Sabemos pouco diante da imensidão do universo. A vida e a morte são um mar de dúvidas. Conhecemos os processos de concepção, geração, nascimento, todavia desconhecemos o que há por trás deles. Já na infância, surge a curiosidade, o temor e o medo da morte. Única certeza da vida. O fato de que todos voltaremos ao barro, causa transtornos depressivos principalmente naquela idade em que nossos conhecidos partem pro inexplicável. Dessa maneira, sempre foi da humanidade buscar a explicação da criação, da natureza e do universo, em Deus ou deuses, surgindo assim religiões politeístas, monoteístas com divisão entre meros mortais e representantes dos deuses. Se hoje, eu chegar e anunciar que represento Deus, muitos me verão como louca. Fundamentando essa afirmação, posso liderar pessoas curiosas, temerosas em busca de explicações diversas para as mais variadas aflições. Nas minhas mãos estará o poder de pregar minhas ideias. E se eu realmente for louca, inteligente o suficiente para criar minhas teorias? Sendo louca, usurária, manipuladora, assino documentos enviados a mim por entidades superiores, como meio de usar pessoas. Quem garantirá minha afirmação, serão os mais desesperados. Os que sofrem com a pobreza, perda de entes queridos, apego ao material ou loucos. Serão meu exército fiel.
Diante da natureza de quem elege um líder religioso e do poder a ele designado, tenho mais medo do que da morte. Após anos de estudo e observação do comportamento individual e social de pessoas de todas as idades e gêneros, aprendi o quanto é fácil para quem tem a capacidade de enxergar os fatos ao redor, perfilar. Depois deduzir através do comportamento, quais os sentimentos de cada um, intitulando-se profeta. Alguns crêem que o são, por não perceberem seu senso perfilador. Talvez haja iluminados. Mas daí para usar o dom a seu favor, retirando o pouco dos que sofrem, temos um mau caráter mercenário em ação. Por esse motivo, não respeito nenhum humano que faz da religião um circo em templos construídos com ostentação buscando o lucro financeiro.
Jesus existiu. Na minha concepção era um bom homem, incapaz de suportar o sofrimento e a dor que imperava na época em que viveu. Ao seu modo foi um revolucionário. Quebrou paradigmas, tabus e se opôs à ordem imposta. Ele não via outros povos, prostitutas, doentes e ladrões como animais asquerosos. Sabia sobre diferenças, necessidades e se aproximava para ajudar. Com os apóstolos, outros homens, percorreu sua região falando sobre fé. Que cada um podia conseguir alcançar os sonhos se acreditasse primeiro na sua força interior e na unidade dos povos em prol do bem comum. Isso o levou à perseguição e morte. Aquele rapaz, que não era louro de olhos azuis como pintam, mudou mentes, mostrou a nossa igualdade através das diferenças. Ensinou sobre força, respeito, determinação, amor, compaixão. Reunindo gente por onde passava a pé, de burrico, sob o Sol escaldante, dormindo no relento. Essa sua humildade o fez um verdadeiro profeta filho de Deus. Ele nunca cobrou para fazer o bem. Jamais mandou construir gigantescos centros de fé. Suas roupas eram simples, desgastadas. Sua coragem, inabalável.
No decorrer da história, aproveitando-se de sua morte na cruz para gerar um novo poder, o catolicismo ganhou novos líderes. Não vejo na história nenhum igual. Cada qual buscava impor uma nova ordem usando o Cristianismo como arma de dominação em massa. A igreja católica virou um polvo. Pegou territórios, aliou-se a reis, construiu templos de orações, através das cruzadas cometeu os crimes mais bárbaros e distorceu a verdadeira intenção daquele homem simples. Outras religiões também cresceram usando o medo e a intolerância para dominar espaços. Os seus líderes usavam minerais raros e pedras preciosas, eram carregados por lacaios, açoitavam os ditos pecadores e pregavam em templos cobertos de ouro. A ostentação da igreja foi um método usado para demonstrar poder, dando riqueza e conforto a uma minoria. Hoje, temos uma profusão de templos, igrejas e vendedores de salvações. Eles ligam muito mais para os dízimos. Que Jesus nunca cobrou. Discriminam mulheres e homossexuais. São intolerantes aos outros credos por lhes tomarem espaços. Gritam, choram, tem a mídia nas mãos, vendem óleos e águas ditas milagrosas. Prometem o céu. Loteiam-no. Chegam ao ponto de dilacerar famílias pobres, fazendo-as vender o que não tem. São representantes de Jesus? De jeito algum! Na minha humilde opinião são mercadores da fé. Não merecem nosso respeito. E certamente, se há um Deus, há também um inferno para esses profanadores da boa fé.
Não sou contra religiões. Acredito que faria um bem enorme se muitos que hoje se dedicam ao crime, drogas e corrupção fizessem parte de uma. Revolta-me a forma como algo tão sério é tratado. Porque se desejamos ajudar, nos doamos. Não cobramos por isso. Se buscamos um mundo melhor, não discriminamos. Respeitamos as diferenças. Se queremos ajudar, ensinamos a pescar. Homens dignos trabalham para ter seu sustento e ao invés de cobrar dízimos e fazer propaganda dos atos, ajudam dando o que não tem. Ou dando força pra lutar contra o poder que oprime, mata e discrimina. Talvez reunam seus fieis em locais simples, buscando construir esses espaços através de doações de quem pode Fazem trabalho em equipe e não desprezam ninguém. Respeitam a natureza, se usam vestes específicas é por uma questão de identificação pessoal, cultural. Erram, acertam, caem, levantam para poder erguer um planeta onde reine a esperança, a paz e o amor. Os que lhes acompanham não tem medo da morte ou do inferno. Por isso são felizes.
Diante da natureza de quem elege um líder religioso e do poder a ele designado, tenho mais medo do que da morte. Após anos de estudo e observação do comportamento individual e social de pessoas de todas as idades e gêneros, aprendi o quanto é fácil para quem tem a capacidade de enxergar os fatos ao redor, perfilar. Depois deduzir através do comportamento, quais os sentimentos de cada um, intitulando-se profeta. Alguns crêem que o são, por não perceberem seu senso perfilador. Talvez haja iluminados. Mas daí para usar o dom a seu favor, retirando o pouco dos que sofrem, temos um mau caráter mercenário em ação. Por esse motivo, não respeito nenhum humano que faz da religião um circo em templos construídos com ostentação buscando o lucro financeiro.
Jesus existiu. Na minha concepção era um bom homem, incapaz de suportar o sofrimento e a dor que imperava na época em que viveu. Ao seu modo foi um revolucionário. Quebrou paradigmas, tabus e se opôs à ordem imposta. Ele não via outros povos, prostitutas, doentes e ladrões como animais asquerosos. Sabia sobre diferenças, necessidades e se aproximava para ajudar. Com os apóstolos, outros homens, percorreu sua região falando sobre fé. Que cada um podia conseguir alcançar os sonhos se acreditasse primeiro na sua força interior e na unidade dos povos em prol do bem comum. Isso o levou à perseguição e morte. Aquele rapaz, que não era louro de olhos azuis como pintam, mudou mentes, mostrou a nossa igualdade através das diferenças. Ensinou sobre força, respeito, determinação, amor, compaixão. Reunindo gente por onde passava a pé, de burrico, sob o Sol escaldante, dormindo no relento. Essa sua humildade o fez um verdadeiro profeta filho de Deus. Ele nunca cobrou para fazer o bem. Jamais mandou construir gigantescos centros de fé. Suas roupas eram simples, desgastadas. Sua coragem, inabalável.
No decorrer da história, aproveitando-se de sua morte na cruz para gerar um novo poder, o catolicismo ganhou novos líderes. Não vejo na história nenhum igual. Cada qual buscava impor uma nova ordem usando o Cristianismo como arma de dominação em massa. A igreja católica virou um polvo. Pegou territórios, aliou-se a reis, construiu templos de orações, através das cruzadas cometeu os crimes mais bárbaros e distorceu a verdadeira intenção daquele homem simples. Outras religiões também cresceram usando o medo e a intolerância para dominar espaços. Os seus líderes usavam minerais raros e pedras preciosas, eram carregados por lacaios, açoitavam os ditos pecadores e pregavam em templos cobertos de ouro. A ostentação da igreja foi um método usado para demonstrar poder, dando riqueza e conforto a uma minoria. Hoje, temos uma profusão de templos, igrejas e vendedores de salvações. Eles ligam muito mais para os dízimos. Que Jesus nunca cobrou. Discriminam mulheres e homossexuais. São intolerantes aos outros credos por lhes tomarem espaços. Gritam, choram, tem a mídia nas mãos, vendem óleos e águas ditas milagrosas. Prometem o céu. Loteiam-no. Chegam ao ponto de dilacerar famílias pobres, fazendo-as vender o que não tem. São representantes de Jesus? De jeito algum! Na minha humilde opinião são mercadores da fé. Não merecem nosso respeito. E certamente, se há um Deus, há também um inferno para esses profanadores da boa fé.
Não sou contra religiões. Acredito que faria um bem enorme se muitos que hoje se dedicam ao crime, drogas e corrupção fizessem parte de uma. Revolta-me a forma como algo tão sério é tratado. Porque se desejamos ajudar, nos doamos. Não cobramos por isso. Se buscamos um mundo melhor, não discriminamos. Respeitamos as diferenças. Se queremos ajudar, ensinamos a pescar. Homens dignos trabalham para ter seu sustento e ao invés de cobrar dízimos e fazer propaganda dos atos, ajudam dando o que não tem. Ou dando força pra lutar contra o poder que oprime, mata e discrimina. Talvez reunam seus fieis em locais simples, buscando construir esses espaços através de doações de quem pode Fazem trabalho em equipe e não desprezam ninguém. Respeitam a natureza, se usam vestes específicas é por uma questão de identificação pessoal, cultural. Erram, acertam, caem, levantam para poder erguer um planeta onde reine a esperança, a paz e o amor. Os que lhes acompanham não tem medo da morte ou do inferno. Por isso são felizes.